terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O melhor lugar do mundo






Era ali, naquele canto de terra, que eles esbarravam na luz do sol.

Lá o roçar das folhas das árvores costumava fazer cócegas no pé do ouvido.

Era a hora em que se podia ouvir a conversa do vento.

Aproveitavam, então, para se entregar ao nada

E riam da tinta que lambuzavam em seus corpos nus.

O que os distraía: tropeços de pés da dança desencontrada que faziam.

Quem os embalava? Talvez, um samba sem nome. Mas a rima vinha da brisa que soava um lento batucar.
Para eles não havia lugar melhor para brincar.


 

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